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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Repositorio de Software de Técnicas de Pesquisa
Software para pesquisar, pouco conhecido: É LEGAL DESCARREGALO E INSTALALO.
Sites onde trabalhar com dados e visualizções:
- Freemind. Esquemas. Acho que so para Windows
- CMaps. Mapas concetuais. Tem para Linux.
- Ucinet. Analise de redes. Só para Windows.
- Visone. Analise visual de redes.
Primeiro instalar Java.
So deposis Visone. Serve para qualquer SO. - AnSWR. Software de analise qualitativo de textos.
Primeiro instalar este ARQUIVO mdac_typ_27.exe. Só depois AnSWER. Tem algum problema con este endereço? Tente aquim ou aquim. So serve para Windows. Parece que tem um problema com a senha. Quarta comprovamos. - CDC EZ-Text Um outro software de graça e legal. Serve melhor para analise qualitativo de dados semi-estruturados, um exemplo, entrevistas de respostas abertas
- ATLAS.ti. Software de analise qualitativo de textos, imagens e videos. É uma versão limitada no mumero de documentos a pesquisar. Precisam registrarse na web. A versão comercial para estudantes som 175$.
Sites onde trabalhar com dados e visualizções:
- Gapminder. Para visualizar dados na Internet, pronto os seus proprios dados poderam ser utilizados.
- A mesma interface mas no computador. Descarregar cada pouco termpo, porque eles melhoram o software.
- Site para fazer visualizações
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Análise Reticular do Discurso
Nas últimas duas semanas vimos ferramentas de análises de textos. A primeira era CMaps. Trata-se de um software de trabalho colaborativo que permite realizar mapas conceituais. Uma de suas utilidades é poder visualizar uma rede de argumentação desde suas causas a suas conseqüências. É útil para organizar nosso próprio discurso e para fazer uma análise logico de um texto. Mais do que uma técnica de pesquisa é uma ferramenta para pesquisar.
Uma outra ferramenta é Fremind. Freemind serve para criar esquemas conceituais, e para elaborar e ordenar tipologias. Por exemplo este esquemas de algumas possibilidades do software Visone.
O software Visone é uma ferramenta para representar redes (nome matematico: grafos. A novidade deste software com respeito a outros, como por exemplo Ucinet, é que a rede se elabora desenhando-a, não a partir de matrizes, e que os resultados da análise também se podem visualizar modificando as características da rede (a forma de seus links, nodos ou a colocação destes).
Visone foi criado para pesquisar redes sociais, mas uns anos atras se começou a utilizar para uma técnica específica da Análise Reticular de Dados Textuais (ou do Discurso). Esta técnica aplica a Teoria Argumentativa da linguagem.
A Análise Reticular do Discurso ainda não é conhecido em Brasil (ou utiliza um outro nome...) e a nível mundial sua aplicação a textos jornalísticos é muito recente. A análise com Teoria Argumentativa ainda não se utilizou na comunicação (pelo menos eu não conheço).
Os linkes são em espanhol. Se encontram material em português, por favor, indicai-o nos comentários.
Relaciones, redes y discurso: revisión y propuestas en torno al análisis reticular de datos textuales
Análisis de Redes textuales utilizando Teoría Argumentativa de la Lengua.
Um resumo da Teoria Argumentativa:
A Teoria da Argumentação na Língua surge em França a partir das investigações de Oswald Ducrot, quem, influenciado por John Austin, crítica a delimitação da semântica como o estudo das condições para valer dos enunciados, em base ao fato de que ditos enunciados só comunicariam proposições como representações de estados do mundo. A Teoria da Argumentação se aparta do princípio segundo o qual a realidade constitui a base do significado e procura atribuir-lhe ao significado uma base exclusivamente lingüística. Em primeiro lugar, cabe assinalar que não se trata aqui de uma argumentação no sentido tradicional, segundo a qual há argumentação quando um discurso apresenta um segmento A como justificativa de outro segmento C ou conclusão. Neste sentido, o segmento A apresenta um feito H, susceptível de ser verdadeiro ou falso que se relaciona com C. Essa relação é de ordem lógico, psicológico, sociológico ou de outro ordem, mas não lingüístico. Na Teoria da Argumentação na Língua de Anscombre e Ducrot (1994), pelo contrário, a argumentação está muito unida à forma lingüística. Existem expressões que têm, por si mesmas, um valor argumentativo que se impõe aos enunciados nos que aparecem. Esse valor argumentativo é o que permite distinguir entre dois enunciados que apresentam quiçá o mesmo fato (têm o mesmo valor factual), mas que, no entanto, dão lugar a conclusões diferentes. Para estes autores não se argumenta com a língua senão nela, já que são os próprios elementos lingüísticos os que imprimem sua significação ao discurso. Nesta teoria, propõe-se que a significação das frases de uma língua contém uma série de instruções que orientam ao destinatário do discurso em sua busca das conclusões implicadas pelo locutor. Assim mesmo, Ducrot introduz a noção de 'topos', princípio argumentativo tomado de Aristóteles, com algumas modificações. Aristóteles considerava ao 'topos' como uma espécie de fonte onde o orador podia obter toda classe de argumentos para defender suas teses. Em seu livro Os Tópicos, o filósofo faz uma lista de argumentos possíveis, úteis para qualquer orador. Para Ducrot um 'topos' é um princípio argumentativo, não um conjunto qualquer de argumentos, que atua como fiador para assegurar o passo do argumento à conclusão. Basicamente, os 'topoi' são conhecimentos compartilhados por uma comunidade, num momento dado, que contribuem a estabelecer conexões entre determinados fatos e que compartilham as seguintes características:
1) são comuns ou compartilhados por uma comunidade ou, mais bem, apresentam-se como aceitados por uma coletividade da que faz parte a pessoa assimilada com o enunciador, como uma crença compartilhada por uma multidão de pessoas;
2) são princípios gerais, apresentados como válidos não só na situação da que se fala, senão numa infinidade de situações similares; e
3) os 'topoi' são graduais, pois põem em relação duas escalas (por suposto tambem graduais), a de um antecedente P com um conseqüente Q. Essa relação é gradual, já que a argumentação pode fincar pé no aspecto mais ou menos forte do argumento ou mais ou menos fraco da conclusão. Ditas relações graduais são as escalas argumentativas que organizam hierarquicamente os argumentos segundo a força que tenham. Por exemplo, ser muito trabalhador está na mesma escala argumentativa de ser algo trabalhador; o que os diferença é que ser muito trabalhador tem maior força argumentativa do que ser algo trabalhador.
Outro elemento importante da Teoria em referência é o da 'orientação argumentativa', que se relaciona com a direção que tomam os argumentos de um enunciado. Assim, dois argumentos estão co-orientados argumentativamente se ambos levam à mesma conclusão, por exemplo:
Faz bom tempo. Vamos à praia.
Resulta natural associar a idéia de "bom tempo" com a de "ir de passeio ou à praia". Em mudança, os argumentos antiorientados nos levam a conclusões contrárias.
Texto para análise (Folha de São Paulo):
Dilemas do PSDB
BRASÍLIA - Na oposição, o PT do Lula metia a lenha em tudo do governo tucano. No governo, o Lula do PT faz tudo igual e ainda aprofunda o que antecessor tucano fazia. O dilema tucano é: como combater suas próprias criaturas?
Se o PSDB articula a votação contra a prorrogação da CPMF, está negando o passado. Foi o governo FHC quem transformou o imposto provisório em contribuição permanente "da saúde".
Se vota contra a entrada da Venezuela no Mercosul, como fez ontem na Câmara junto com o DEM e o PPS, também está negando o passado. Foi o governo FHC quem selou a forte aliança dos dois países. A reviravolta só começou em 2002, quando o então candidato José Serra bateu em Chávez na tentativa -de resto, inútil- de marcar posição no cenário internacional.
Nos dois casos, da CPMF e da Venezuela, o PSDB ficou num beco sem saída, pois o contrário seria um desastre político. Continuar sentando à mesa com ministros de Lula e afinal dar de bandeja a bolada de R$ 40 bi da CPMF aos cofres do governo em 2008, ano eleitoral, seria dar os ovos na boca da raposa. E votar a favor da Venezuela no Mercosul seria badalar a política externa de Lula, que enaltece Chávez como companheiro democrático, útil para as exportações brasileiras de manufaturados e fundamental ao Mercosul.
Nos dois casos, o PSDB está sem alternativa e debate-se febrilmente entre ser coerente ou votar politicamente e como oposição. Os tucanos deixaram seu programa e suas bandeiras escorrerem pelos dedos para Lula, e, agora, bater no governo é bater no que eles próprios criaram.
Não é o caso de "toma que o filho é teu". É deles -do PSDB, embalado e engordado por Lula. Como dizia Pedro Malan, tudo é "um processo". Lula se beneficia do processo. O PSDB vagueia sem rumo, tentando ser oposição sem poder ser.
Uma outra ferramenta é Fremind. Freemind serve para criar esquemas conceituais, e para elaborar e ordenar tipologias. Por exemplo este esquemas de algumas possibilidades do software Visone.
O software Visone é uma ferramenta para representar redes (nome matematico: grafos. A novidade deste software com respeito a outros, como por exemplo Ucinet, é que a rede se elabora desenhando-a, não a partir de matrizes, e que os resultados da análise também se podem visualizar modificando as características da rede (a forma de seus links, nodos ou a colocação destes).
Visone foi criado para pesquisar redes sociais, mas uns anos atras se começou a utilizar para uma técnica específica da Análise Reticular de Dados Textuais (ou do Discurso). Esta técnica aplica a Teoria Argumentativa da linguagem.
A Análise Reticular do Discurso ainda não é conhecido em Brasil (ou utiliza um outro nome...) e a nível mundial sua aplicação a textos jornalísticos é muito recente. A análise com Teoria Argumentativa ainda não se utilizou na comunicação (pelo menos eu não conheço).
Os linkes são em espanhol. Se encontram material em português, por favor, indicai-o nos comentários.
Um resumo da Teoria Argumentativa:
A Teoria da Argumentação na Língua surge em França a partir das investigações de Oswald Ducrot, quem, influenciado por John Austin, crítica a delimitação da semântica como o estudo das condições para valer dos enunciados, em base ao fato de que ditos enunciados só comunicariam proposições como representações de estados do mundo. A Teoria da Argumentação se aparta do princípio segundo o qual a realidade constitui a base do significado e procura atribuir-lhe ao significado uma base exclusivamente lingüística. Em primeiro lugar, cabe assinalar que não se trata aqui de uma argumentação no sentido tradicional, segundo a qual há argumentação quando um discurso apresenta um segmento A como justificativa de outro segmento C ou conclusão. Neste sentido, o segmento A apresenta um feito H, susceptível de ser verdadeiro ou falso que se relaciona com C. Essa relação é de ordem lógico, psicológico, sociológico ou de outro ordem, mas não lingüístico. Na Teoria da Argumentação na Língua de Anscombre e Ducrot (1994), pelo contrário, a argumentação está muito unida à forma lingüística. Existem expressões que têm, por si mesmas, um valor argumentativo que se impõe aos enunciados nos que aparecem. Esse valor argumentativo é o que permite distinguir entre dois enunciados que apresentam quiçá o mesmo fato (têm o mesmo valor factual), mas que, no entanto, dão lugar a conclusões diferentes. Para estes autores não se argumenta com a língua senão nela, já que são os próprios elementos lingüísticos os que imprimem sua significação ao discurso. Nesta teoria, propõe-se que a significação das frases de uma língua contém uma série de instruções que orientam ao destinatário do discurso em sua busca das conclusões implicadas pelo locutor. Assim mesmo, Ducrot introduz a noção de 'topos', princípio argumentativo tomado de Aristóteles, com algumas modificações. Aristóteles considerava ao 'topos' como uma espécie de fonte onde o orador podia obter toda classe de argumentos para defender suas teses. Em seu livro Os Tópicos, o filósofo faz uma lista de argumentos possíveis, úteis para qualquer orador. Para Ducrot um 'topos' é um princípio argumentativo, não um conjunto qualquer de argumentos, que atua como fiador para assegurar o passo do argumento à conclusão. Basicamente, os 'topoi' são conhecimentos compartilhados por uma comunidade, num momento dado, que contribuem a estabelecer conexões entre determinados fatos e que compartilham as seguintes características:
1) são comuns ou compartilhados por uma comunidade ou, mais bem, apresentam-se como aceitados por uma coletividade da que faz parte a pessoa assimilada com o enunciador, como uma crença compartilhada por uma multidão de pessoas;
2) são princípios gerais, apresentados como válidos não só na situação da que se fala, senão numa infinidade de situações similares; e
3) os 'topoi' são graduais, pois põem em relação duas escalas (por suposto tambem graduais), a de um antecedente P com um conseqüente Q. Essa relação é gradual, já que a argumentação pode fincar pé no aspecto mais ou menos forte do argumento ou mais ou menos fraco da conclusão. Ditas relações graduais são as escalas argumentativas que organizam hierarquicamente os argumentos segundo a força que tenham. Por exemplo, ser muito trabalhador está na mesma escala argumentativa de ser algo trabalhador; o que os diferença é que ser muito trabalhador tem maior força argumentativa do que ser algo trabalhador.
Outro elemento importante da Teoria em referência é o da 'orientação argumentativa', que se relaciona com a direção que tomam os argumentos de um enunciado. Assim, dois argumentos estão co-orientados argumentativamente se ambos levam à mesma conclusão, por exemplo:
Faz bom tempo. Vamos à praia.
Resulta natural associar a idéia de "bom tempo" com a de "ir de passeio ou à praia". Em mudança, os argumentos antiorientados nos levam a conclusões contrárias.
- Traducido dum texto de Claudia Herczeg (Universidad de Chile, Facultad de Filosofia y Humanidades, 2004)
Texto para análise (Folha de São Paulo):
Dilemas do PSDB
BRASÍLIA - Na oposição, o PT do Lula metia a lenha em tudo do governo tucano. No governo, o Lula do PT faz tudo igual e ainda aprofunda o que antecessor tucano fazia. O dilema tucano é: como combater suas próprias criaturas?
Se o PSDB articula a votação contra a prorrogação da CPMF, está negando o passado. Foi o governo FHC quem transformou o imposto provisório em contribuição permanente "da saúde".
Se vota contra a entrada da Venezuela no Mercosul, como fez ontem na Câmara junto com o DEM e o PPS, também está negando o passado. Foi o governo FHC quem selou a forte aliança dos dois países. A reviravolta só começou em 2002, quando o então candidato José Serra bateu em Chávez na tentativa -de resto, inútil- de marcar posição no cenário internacional.
Nos dois casos, da CPMF e da Venezuela, o PSDB ficou num beco sem saída, pois o contrário seria um desastre político. Continuar sentando à mesa com ministros de Lula e afinal dar de bandeja a bolada de R$ 40 bi da CPMF aos cofres do governo em 2008, ano eleitoral, seria dar os ovos na boca da raposa. E votar a favor da Venezuela no Mercosul seria badalar a política externa de Lula, que enaltece Chávez como companheiro democrático, útil para as exportações brasileiras de manufaturados e fundamental ao Mercosul.
Nos dois casos, o PSDB está sem alternativa e debate-se febrilmente entre ser coerente ou votar politicamente e como oposição. Os tucanos deixaram seu programa e suas bandeiras escorrerem pelos dedos para Lula, e, agora, bater no governo é bater no que eles próprios criaram.
Não é o caso de "toma que o filho é teu". É deles -do PSDB, embalado e engordado por Lula. Como dizia Pedro Malan, tudo é "um processo". Lula se beneficia do processo. O PSDB vagueia sem rumo, tentando ser oposição sem poder ser.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
AnáliseS de Conteúdo
“Análise de Conteúdo” é um conceito errado, na realidade som os análises de conteúdo.
Não existe UM análise, mas vários análises. Se pode falar de análise de conteúdo como se fala de análise estruturalista (na realidade existem muitos tipos de analises estruturalistas).
O livro mais conceituado no Brasil tem na capa “Análise de Conteúdo”. Este livro na Espanha se lhama de “Análisis de Contenido” (plural ou singular). Na realidade o livro em francês é singular, mais fala de muitas técnicas.
Segunda coisa: Análise de Conteúdo NÃO é uma teoria da comunicação; não é, si quer, uma teoria.
O Análise de conteúdo não foi desenvolvido por teóricos da comunicação, por comunicólogos, sinão por diversas pessoas: teólogos, politólogos, psicólogos, sociólogos, historiadores... (Foi Berelson quem fiz primeiro livro, sim.)
Todos eles partem do seus próprios fundamentos teóricos, mas partem dum paradigma comun.
Qual é esse?
-A comunicaçao é importante.
-As comunicações que utilizam linguagem verbal (falado ou escrito) som importantes para conhecer alem do próprio texto.
[Um “texto” pode ser também o lixo dum prédio. Que será que ele fala dos donos do condomínio?]
O problema é utilizar análise de conteúdo com uma teoria errada. A culpa não é da técnica. Mas Veron fala da técnica como errada quando fala do seu “Analise do contrato de leitura” (isso é marketing acadêmico).
“el método más corrientemente aplicado al estudio de los soportes, el análisis de contenido , es inadecuado para estudiar el contrato de lectura. Los problemas de posicionamiento, que se ubican habitualmente en el soporte, se definen en función de su concurrencia (competencia), es decir, en función de otros soportes que le son cercanos, en el interior, consecuentemente, de un universo temático determinado. En esta situación, el análisis de contenido corre el riesgo de hacer aparecer lo que los soportes en competencia tienen en común , lo que los acerca más. Y, en el mejor de los casos, el analista de contenido le dará una importancia muy grande a los matices del contenido, sin que esto permita definir una estrategia redaccional.” (1)
Na realidade Veron não esta falando de uma nova técnica, só... (só) de uma nova teoria. O mesmo aconteceu com “analise do discurso". Mudar o nome foi decisivo para sucesso da nova técnica, ainda que ela seja um analise de conteúdo, como o “analise do contrato de leitura”.
Mas publicitariamente não, é melhor fazer uma coisa nova. É curioso que estas novas técnicas sejam coisa de pesquisadores da comunicação. Os outros pesquisadores sociais só se preocupam dos resultados, não do nome da técnica.
(As críticas ao análise de conteúdo vem do campo da comunicação, área muita fraca de teorias fortes.)
Segunda coisa: Análise de Conteúdo não considera que todo esta no texto, mais que o texto existe, e que existe ademais como indicio do que está alem de ele.
Evidentemente que as pessoas que desenvolvierom as técnicas sabem que não todo esta no texto, mas o texto é real, o texto é objetivo, o texto PODE SER ANALIZADO. As ideias das pessoas não.
Textos e discursos podem ser analisados como signos e como indícios.
-Como signos eles som o que som, fazem sua função -comunicar- e voçe não precisa avaliar isso com um analise, não é? A maioria dos textos som elaborados para ser comprendidos facilmente, os actos de fala som asi. Eu leio uma noticia e comprendo o conteúdo porque ela foi feita para ser comprendida. Ela foi feita segundo uma tecnicas que aseguram sua comprensão.
Se um texto está feito para ser comprendido facilmente, o análise de conteudo examina como é que ele transmite esse conteúdo.
Exemplo: Agora a CIA utiliza tecnicas de análise de conteúdo para filtrar millones de mensagems, tarefa que poderiam fazer milhoes de pessoas som feitas por un software. O que se fala é que eles procuran palavras como bomba, atentado... não e bem asím... e muito mas complexo.
Mas quando um texto esta producido com muito esforzo e tempo ele poder ser analizado com o mesmo esforzo como signo. Os textos diplomáticos som analizados asim.
Exemplo: Tudos os discursos feitos por lideres mundiais som analizados por politólogos estadounidenses do Departamento do Estado.
-Ademais tudo discurso e um indicio do seu productor, do seu processo da produção.
Como signo depende da vontade do seu produtor.
Mas como indicio não. Por isso voçê conhecerá mais do que o emisor quería, o melhor do que o emisor poderia transmitir.
Exemplo: cartas de suicídio. Será que este cara realmente queria morrer? Foi por chocar que ele fez isso?
Que senso tem fazer “analise do discurso” de cartas de suicídio? Nenhum. O psiquiatra sabe tudo o que pode saber do enfermo, sabe que ele queria ou não queria morrer, mais ele só quer saber se a carta é indício fiável de suicídio real o simulado. Só isso. E isso é muito.
Quando se critica as técnicas, lembrem-se, técnicas de análise de conteúdo, se esquece o fundamento de ela: o texto é um indicio, não só um signo. Você não só pode analisa-lo como signo, mas também como indicio.
Técnicas de Análise de Conteúdo fazem uma descrição dum texto mediante medições do indicadores do texto. Isto é, um método objetivo que pode ser repetido por outros pesquisadores. A virtude dos AC é que ele procura resultados e, sobre todo, que ele pode ser repetido.
Lembrem-se da reprodutibilidade da Ciência.
A terça virtude do AC é que é rápido, então você pode aplica-lo a muitos textos.
A quarta virtude e que pode ser realizado com auxilio da computadora ou ate realizado só por uma computadora e um software. Então a falta de acurácia e profundida fica compensada por a extensão do analise.
Mas que é o que podemos medir?
-Ocorrência de palavras ou de conceitos. O numero de vezes que você fala de uma pessoa é indicio do seu inteires por ela. O numero de vezes que se fala dum tema no jornal é indicio de... isso dependerá da teoria.
-Ocorrência de palavras ou conceitos referidos a alguma realidade. Quais som as palavras ou conceitos que você utiliza para falar da sua mãe? Que palavras ou conceitos aparecem acompanhando as noticias sobre Lula? Que qualificativos utilizam-se acompanhando as noticias sobre um tópico especifico?
-Co-ocorrência de palavras ou conceitos. Quando se fala de uma palavra o conceito quais outras aparecem o mesmo tempo?
-Estrutura logica do texto: pode ser gramatica, semiótica, estruturalista, dialéctica, etc.
Exemplo: os estudiosos podem saber se um texto foi feito por uma mulher o um homem (85% efetividade), e se dois textos forem feitos por o mesmo autor (aplica-se a analise de obras literárias) a partir da sua estructura.
A codificação requer trés fases:
-Numa primeira se escolhe o universo do estudo, as unidades a ser pesquisadas, as unidades cujo conteúdo vamos a pesquisar. Temos que distinguir:
A maioria das criticas ao analise de conteúdo som porque supostamente ele inora o contexto. Mas um bom análise de conteúdo considera sempre o contexto. Você analisa um texto porque conhece o contexto. Se você não conhece o contexto de uma comunicação, não tem jeito fazer um AC.
O problema é que para os pesquisadores que desenvolveram as técnicas o contexto era o seu fundamento de pesquisa: um politólogo não pode esquecer o contexto dum texto porque é a sua tarefa. Por isso não falavam muito do contexto. Mas para um comunicólogo a sua tarefa de pesquisa som os textos... então e preciso que ele não esqueça o contexto. O problema do contexto só é um problema para nos... Um psiquiatra, um sociólogo não pode esquecer o contexto de um texto porque o contexto é sua área de pesquisa.
-A escolha das categorias. Não sempre você necessita categorizar as unidades de registro, mas quase todas as teorias categorizam os textos.
A categorização depende da teoria. Se você categoriza sem teoria, essa categorização já é uma teoria.
As categorias agrupam as unidades de registro.
As categorias não só som semânticas o lexicais, senão que também podem ser sintáticas, expressivas (se você analisa textos orais), ou de outra ordem.
Se podem compartilhar várias dimensões de análise, e por tanto a mesma unidade de registro situar-se em mais de uma categoria.
Dimensões possíveis:
-Do tópico ou tema.
-De avaliação.
-De receptores ¿a quem atinge o mensagem?
-Para posicionar no tempo ou espaço.
...
Uma categorização é uma classificação, mas antes você precisa ter o inventario das unidades de registro ou pelo menos, conhece las. Você só pode classificar o que conhece.
Como classificação, uma categorização debe ser:
-No aspecto formal:
-No aspecto do seu conteúdo:
Como se trabalha quando você não categoriza? Quando se faz um analise exploratório. Más também tem análise que não categorizam: analise de cumprimento de palavras (Lei de Zipz), análise de co-ócorrencia de palavras (Lei de distribuição da freqüências lexicais).
-As regras de contagem: As unidades de registro som consideradas ou contadas segundo categorias, mas para isso você precisa um modo, umas regras.
-Podem ser sua mera presença ou sua ausência. Isto é habitual nos análises qualitativos.
-O numero de isas presenças, a freqüência. Segundo isso, a importância é correlacionada com a freqüência da aparição.
-O peso de aparição de cada unidade de registro, a ponderação.
-O modo de aparição das unidades de registro. Na capa mais importante que no título, no título mais importante que no texto.
“O refinamento técnico, a importância dada nos relatórios americanos às questões de método em detrimento dos resultados e da sua interpretação deixam perplexo o leitor francês, pouco habituado a incomodar-se com ais subtilezas de procedimento”. Laurence Bardin. “Análise de Conteúdo”
Isso reflete um prejuízo ao respeito das técnicas de análise de conteúdo: não importam tanto os métodos como os resultados. Quando som os métodos os que avaliam os resultados! Um resultado não é bom porque é bom, porque o que fala é gostoso com uma teoria. É bom porque você pode avaliar lo, e só pode avaliar lo se pode avaliar a técnica.
Exemplos:
-EAA (evaluative asertion analysis, Osgood, Saporta, Holsti e outros, circa 1956): objetivo é inferir atitudes dos locutores a partir de suas mensagens; parte da teoria “representacional” do linguagem: o linguagem reflete diretamente atitudes do que o utiliza. So trabalha com o manifesto. É utilizado por politólogos para examinar as atitudes de políticos, estados, jornais...
Esta muito desenvolvido. Tem software que utilizam dicionários de conceptos que estám categorizados segundo trés dimensões: Avaliação, Potência, Atividade, com 7 graus (3 +, 3 –, e 0)
Assim temos os valores: Abandono: -2,-3-3; Cumplicidade: 2+,0,+3;
O que ele faz é medir segundo trés eixos o manifestado num discurso por um sujeito respeito dum outro sujeito. Os pesquisadores sabem que só mede o manifesto, não serve para o latente. Serve para comparar o manifestado por diplomáticos dum estado ao respeito dum outro antes e depois dum momento concreto, ou para comparar atitudes dum pais ao respeito dum estado e dum outro.
Lembrem se, ele se utiliza faz muito tempo, então os politólogos tem series históricas.
Serve nos casos em que o discurso é muito trabalhado porque os emissores conhecem que ele será examinado.
-Page Rank: Google mede a importância de uma página web por suas relações. É um análise de conteúdo de tipo relacional. Está explicado, em perfeito castellano :-( aqui
Artigos interessantes:
-Qualitative Content Analysis. Philipp Mayring
-Cap. 4 da Tese de Doutorado: “Comparación del manejo de la agenda que se hace en la televisión nacional con el que muestra la prensa escrita sobre la labor de diputados y senadores”, Alejandro Fonseca Letona
-Epistemología, metodología y técnicas del análisis de contenido, José Luis Piñuel Raigada Asim é que eu aprendi.
Textos de ajuda para os softwares:
-CMAPs, a ajuda do programa é suficiente.
-Artigo dos criadores do software Visone
-Turorial de varios programas (um de eles Visone)
-Análisi de datos textuales com AnSWR, Juan Muñoz Justicia, é um psicólogo social.
-Artigo "La explicación a través de la visualización de redes", Ulrik Brandes, Patrick Kenis, Jörg Raab. Em castellano.
Não existe UM análise, mas vários análises. Se pode falar de análise de conteúdo como se fala de análise estruturalista (na realidade existem muitos tipos de analises estruturalistas).
O livro mais conceituado no Brasil tem na capa “Análise de Conteúdo”. Este livro na Espanha se lhama de “Análisis de Contenido” (plural ou singular). Na realidade o livro em francês é singular, mais fala de muitas técnicas.
Segunda coisa: Análise de Conteúdo NÃO é uma teoria da comunicação; não é, si quer, uma teoria.
O Análise de conteúdo não foi desenvolvido por teóricos da comunicação, por comunicólogos, sinão por diversas pessoas: teólogos, politólogos, psicólogos, sociólogos, historiadores... (Foi Berelson quem fiz primeiro livro, sim.)
Todos eles partem do seus próprios fundamentos teóricos, mas partem dum paradigma comun.
Qual é esse?
-A comunicaçao é importante.
-As comunicações que utilizam linguagem verbal (falado ou escrito) som importantes para conhecer alem do próprio texto.
[Um “texto” pode ser também o lixo dum prédio. Que será que ele fala dos donos do condomínio?]
O problema é utilizar análise de conteúdo com uma teoria errada. A culpa não é da técnica. Mas Veron fala da técnica como errada quando fala do seu “Analise do contrato de leitura” (isso é marketing acadêmico).
“el método más corrientemente aplicado al estudio de los soportes, el análisis de contenido , es inadecuado para estudiar el contrato de lectura. Los problemas de posicionamiento, que se ubican habitualmente en el soporte, se definen en función de su concurrencia (competencia), es decir, en función de otros soportes que le son cercanos, en el interior, consecuentemente, de un universo temático determinado. En esta situación, el análisis de contenido corre el riesgo de hacer aparecer lo que los soportes en competencia tienen en común , lo que los acerca más. Y, en el mejor de los casos, el analista de contenido le dará una importancia muy grande a los matices del contenido, sin que esto permita definir una estrategia redaccional.” (1)
Na realidade Veron não esta falando de uma nova técnica, só... (só) de uma nova teoria. O mesmo aconteceu com “analise do discurso". Mudar o nome foi decisivo para sucesso da nova técnica, ainda que ela seja um analise de conteúdo, como o “analise do contrato de leitura”.
Mas publicitariamente não, é melhor fazer uma coisa nova. É curioso que estas novas técnicas sejam coisa de pesquisadores da comunicação. Os outros pesquisadores sociais só se preocupam dos resultados, não do nome da técnica.
(As críticas ao análise de conteúdo vem do campo da comunicação, área muita fraca de teorias fortes.)
Segunda coisa: Análise de Conteúdo não considera que todo esta no texto, mais que o texto existe, e que existe ademais como indicio do que está alem de ele.
Evidentemente que as pessoas que desenvolvierom as técnicas sabem que não todo esta no texto, mas o texto é real, o texto é objetivo, o texto PODE SER ANALIZADO. As ideias das pessoas não.
Textos e discursos podem ser analisados como signos e como indícios.
-Como signos eles som o que som, fazem sua função -comunicar- e voçe não precisa avaliar isso com um analise, não é? A maioria dos textos som elaborados para ser comprendidos facilmente, os actos de fala som asi. Eu leio uma noticia e comprendo o conteúdo porque ela foi feita para ser comprendida. Ela foi feita segundo uma tecnicas que aseguram sua comprensão.
Se um texto está feito para ser comprendido facilmente, o análise de conteudo examina como é que ele transmite esse conteúdo.
Exemplo: Agora a CIA utiliza tecnicas de análise de conteúdo para filtrar millones de mensagems, tarefa que poderiam fazer milhoes de pessoas som feitas por un software. O que se fala é que eles procuran palavras como bomba, atentado... não e bem asím... e muito mas complexo.
Mas quando um texto esta producido com muito esforzo e tempo ele poder ser analizado com o mesmo esforzo como signo. Os textos diplomáticos som analizados asim.
Exemplo: Tudos os discursos feitos por lideres mundiais som analizados por politólogos estadounidenses do Departamento do Estado.
-Ademais tudo discurso e um indicio do seu productor, do seu processo da produção.
Como signo depende da vontade do seu produtor.
Mas como indicio não. Por isso voçê conhecerá mais do que o emisor quería, o melhor do que o emisor poderia transmitir.
Exemplo: cartas de suicídio. Será que este cara realmente queria morrer? Foi por chocar que ele fez isso?
Que senso tem fazer “analise do discurso” de cartas de suicídio? Nenhum. O psiquiatra sabe tudo o que pode saber do enfermo, sabe que ele queria ou não queria morrer, mais ele só quer saber se a carta é indício fiável de suicídio real o simulado. Só isso. E isso é muito.
Quando se critica as técnicas, lembrem-se, técnicas de análise de conteúdo, se esquece o fundamento de ela: o texto é um indicio, não só um signo. Você não só pode analisa-lo como signo, mas também como indicio.
Técnicas de Análise de Conteúdo fazem uma descrição dum texto mediante medições do indicadores do texto. Isto é, um método objetivo que pode ser repetido por outros pesquisadores. A virtude dos AC é que ele procura resultados e, sobre todo, que ele pode ser repetido.
Lembrem-se da reprodutibilidade da Ciência.
A terça virtude do AC é que é rápido, então você pode aplica-lo a muitos textos.
A quarta virtude e que pode ser realizado com auxilio da computadora ou ate realizado só por uma computadora e um software. Então a falta de acurácia e profundida fica compensada por a extensão do analise.
Mas que é o que podemos medir?
-Ocorrência de palavras ou de conceitos. O numero de vezes que você fala de uma pessoa é indicio do seu inteires por ela. O numero de vezes que se fala dum tema no jornal é indicio de... isso dependerá da teoria.
-Ocorrência de palavras ou conceitos referidos a alguma realidade. Quais som as palavras ou conceitos que você utiliza para falar da sua mãe? Que palavras ou conceitos aparecem acompanhando as noticias sobre Lula? Que qualificativos utilizam-se acompanhando as noticias sobre um tópico especifico?
-Co-ocorrência de palavras ou conceitos. Quando se fala de uma palavra o conceito quais outras aparecem o mesmo tempo?
-Estrutura logica do texto: pode ser gramatica, semiótica, estruturalista, dialéctica, etc.
Exemplo: os estudiosos podem saber se um texto foi feito por uma mulher o um homem (85% efetividade), e se dois textos forem feitos por o mesmo autor (aplica-se a analise de obras literárias) a partir da sua estructura.
A codificação requer trés fases:
-Numa primeira se escolhe o universo do estudo, as unidades a ser pesquisadas, as unidades cujo conteúdo vamos a pesquisar. Temos que distinguir:
- -Unidades de registro: A que tipo de unidades aplica-se o analise. Podem ser palavras (com a mesma categoria lexical -sinônimos- o semântica -qualquer termino por seu senso, assim que ele seja verbo ou nome ou qualquer categoria), ou frases, temas, personagens, acontecimentos (conteúdo)... mas também podem ser unidades formais como itens (capítulos, noticias, um programa de radio..) o unidade espaço temporal tal que um minuto, uma coluna...
Som coisas dotadas do senso o que podem ter um senso.
-Unidades de contexto: As unidades de registro tornam-se significativas num contexto. Muto importante sempre, mas mais importante ainda nos analises do co-ocorrências. As unidades de contexto dependem sobre todo da teoria.
A maioria das criticas ao analise de conteúdo som porque supostamente ele inora o contexto. Mas um bom análise de conteúdo considera sempre o contexto. Você analisa um texto porque conhece o contexto. Se você não conhece o contexto de uma comunicação, não tem jeito fazer um AC.
O problema é que para os pesquisadores que desenvolveram as técnicas o contexto era o seu fundamento de pesquisa: um politólogo não pode esquecer o contexto dum texto porque é a sua tarefa. Por isso não falavam muito do contexto. Mas para um comunicólogo a sua tarefa de pesquisa som os textos... então e preciso que ele não esqueça o contexto. O problema do contexto só é um problema para nos... Um psiquiatra, um sociólogo não pode esquecer o contexto de um texto porque o contexto é sua área de pesquisa.
-A escolha das categorias. Não sempre você necessita categorizar as unidades de registro, mas quase todas as teorias categorizam os textos.
A categorização depende da teoria. Se você categoriza sem teoria, essa categorização já é uma teoria.
As categorias agrupam as unidades de registro.
As categorias não só som semânticas o lexicais, senão que também podem ser sintáticas, expressivas (se você analisa textos orais), ou de outra ordem.
Se podem compartilhar várias dimensões de análise, e por tanto a mesma unidade de registro situar-se em mais de uma categoria.
Dimensões possíveis:
-Do tópico ou tema.
-De avaliação.
-De receptores ¿a quem atinge o mensagem?
-Para posicionar no tempo ou espaço.
...
Uma categorização é uma classificação, mas antes você precisa ter o inventario das unidades de registro ou pelo menos, conhece las. Você só pode classificar o que conhece.
Como classificação, uma categorização debe ser:
-No aspecto formal:
- -Excludente: não debe ter duvida sobre qual é que será a o valor numa categoria de uma unidade de registro concreta.
-Homogêneo: “a mulheres som loiras, fracas ou inteligentes”; não se pode funcionar com dimensões distintas.
-No aspecto do seu conteúdo:
- -Pertinente: É coisa de uma boa teoria. Uma categorização tem que ser adequada aos fines.
-Objectiva: Duas pessoas distintas que usem mesmas categorias, categorizaram o mesmo material do mesmo jeito. Muito importante.
-Produtiva: É coisa de uma boa teoria. Se depois de todo as categorias no oferecem resultados, não som boas.
Como se trabalha quando você não categoriza? Quando se faz um analise exploratório. Más também tem análise que não categorizam: analise de cumprimento de palavras (Lei de Zipz), análise de co-ócorrencia de palavras (Lei de distribuição da freqüências lexicais).
-As regras de contagem: As unidades de registro som consideradas ou contadas segundo categorias, mas para isso você precisa um modo, umas regras.
-Podem ser sua mera presença ou sua ausência. Isto é habitual nos análises qualitativos.
-O numero de isas presenças, a freqüência. Segundo isso, a importância é correlacionada com a freqüência da aparição.
-O peso de aparição de cada unidade de registro, a ponderação.
-O modo de aparição das unidades de registro. Na capa mais importante que no título, no título mais importante que no texto.
“O refinamento técnico, a importância dada nos relatórios americanos às questões de método em detrimento dos resultados e da sua interpretação deixam perplexo o leitor francês, pouco habituado a incomodar-se com ais subtilezas de procedimento”. Laurence Bardin. “Análise de Conteúdo”
Isso reflete um prejuízo ao respeito das técnicas de análise de conteúdo: não importam tanto os métodos como os resultados. Quando som os métodos os que avaliam os resultados! Um resultado não é bom porque é bom, porque o que fala é gostoso com uma teoria. É bom porque você pode avaliar lo, e só pode avaliar lo se pode avaliar a técnica.
Exemplos:
-EAA (evaluative asertion analysis, Osgood, Saporta, Holsti e outros, circa 1956): objetivo é inferir atitudes dos locutores a partir de suas mensagens; parte da teoria “representacional” do linguagem: o linguagem reflete diretamente atitudes do que o utiliza. So trabalha com o manifesto. É utilizado por politólogos para examinar as atitudes de políticos, estados, jornais...
Esta muito desenvolvido. Tem software que utilizam dicionários de conceptos que estám categorizados segundo trés dimensões: Avaliação, Potência, Atividade, com 7 graus (3 +, 3 –, e 0)
Assim temos os valores: Abandono: -2,-3-3; Cumplicidade: 2+,0,+3;
O que ele faz é medir segundo trés eixos o manifestado num discurso por um sujeito respeito dum outro sujeito. Os pesquisadores sabem que só mede o manifesto, não serve para o latente. Serve para comparar o manifestado por diplomáticos dum estado ao respeito dum outro antes e depois dum momento concreto, ou para comparar atitudes dum pais ao respeito dum estado e dum outro.
Lembrem se, ele se utiliza faz muito tempo, então os politólogos tem series históricas.
Serve nos casos em que o discurso é muito trabalhado porque os emissores conhecem que ele será examinado.
-Page Rank: Google mede a importância de uma página web por suas relações. É um análise de conteúdo de tipo relacional. Está explicado, em perfeito castellano :-( aqui
Artigos interessantes:
-Qualitative Content Analysis. Philipp Mayring
-Cap. 4 da Tese de Doutorado: “Comparación del manejo de la agenda que se hace en la televisión nacional con el que muestra la prensa escrita sobre la labor de diputados y senadores”, Alejandro Fonseca Letona
-Epistemología, metodología y técnicas del análisis de contenido, José Luis Piñuel Raigada Asim é que eu aprendi.
Textos de ajuda para os softwares:
-CMAPs, a ajuda do programa é suficiente.
-Artigo dos criadores do software Visone
-Turorial de varios programas (um de eles Visone)
-Análisi de datos textuales com AnSWR, Juan Muñoz Justicia, é um psicólogo social.
-Artigo "La explicación a través de la visualización de redes", Ulrik Brandes, Patrick Kenis, Jörg Raab. Em castellano.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Software
Descarregar e instalar estes dois programas.
O primeiro é Visone.
Antes descarregar-vos desde aqui Java. Como Java corre em cualquer sistema operativo, Visone serve para qualquer sistema operativo. Descarregar aqui Visone.
O segundo é AnSWR. Primeiro descarregar-vos e instalar este arquivo:mdac_typ_27.exe, e depois o programa AnSWR ou tentem aquim, ou aquim. Só serve para Windows XP.
AVISO:
Esquecí um deles:
CmapsTools desde aquim.
O primeiro é Visone.
Antes descarregar-vos desde aqui Java. Como Java corre em cualquer sistema operativo, Visone serve para qualquer sistema operativo. Descarregar aqui Visone.
O segundo é AnSWR. Primeiro descarregar-vos e instalar este arquivo:mdac_typ_27.exe, e depois o programa AnSWR ou tentem aquim, ou aquim. Só serve para Windows XP.
AVISO:
Esquecí um deles:
CmapsTools desde aquim.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
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