quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Variaveis e indicadores

Variável é tudo aquilo que pode assumir diferentes valores, desde o ponto de vista quantitativo ou qualitativo.



Algumas explicações sobre o exposto no mapa conceitual.

Dicotómica: aquela variável que só pode tomar dois possíveis valores.

A forma mais pura de dicotomia é a presença, ausência de um rasgo:
-Vêem a television – Não vêem a televisão.
Outra forma são as oposições:
-Natural -Artificial.
As oposições pressupõem que só se pode dar um dos dois valores: algo será natural ou será artificial.

E também temos as oposições com grau zero: Neste caso também existe a ausência de valor para essa variável dicotómica.

Nominal: aquela variável que pode tomar vários valores. Consideram-se nominais aquelas que não podem estar hierarquizados. Por exemplo uma classificação de gêneros televisivos. São variáveis qualitativas sempre.

Sempre se pode transformar uma variável nominal em várias dicotómicas: uma variável com 5 valores em 5 variáveis dicotómicas.

Ordinal: aquela variável que pode tomar vários valores e nos que se pode estabelecer um ordem entre as categorias.
Neste caso se trata de gradações de um fenômenos que tem uma interpretação quantitativa. Por exemplo os tipos de distribuição geográfica que tem um jornal: local, regional, estadual, federal. Neste caso estão ordenados de mais a menos.

Quantitativa: aquela variável que pode tomar uma casta numérica de valores.Estas a sua vez podem ser discretas ou contínuas:Número de exemplares vendidos por um salário, audiência de um programa, são discretas: não se pode vender meio exemplar. São o resultado de contar.Percentagem de aumento de audiência de um ano para outro: é contínua, pode tomar qualquer valor. São o resultado de medir ou calcular.

As contínuas podem ser intervalares ou proporcionais. No primeiro caso não se conhece o valor zero, e se escolhe um convencional, criando uma escala negativa. É o caso da temperatura em graus centígrados. Isto significa que 30 graus não são o dobro de tenperatura que 20 graus. Pior em graus Kelvin não é assim. 270 graus kelvin são a metade de 540 graus Kelvin. Isto é asi, porque 0º Kelvin coincide com a temperatura mínima possível.As proporcionais são variáveis nas que o valor zero coincide com o valor mínimo possível da escala. A altura das pessoas é uma variável deste tipo.

Se utilzamos variáveis nominais só podemos fazer uma tipologia, por exemplo a que se utiliza em zoologia. Ordena-se por níveis e cada nível tem variáveis diferentes. Por exemplo, uma tipologia de variáveis:



Aquim os tipo posiveis de clasificaçoes:




Indicadores:
Não podemos medir variáveis abstratas, senão fatos que previamente puderam ser conceptuados como indicadores dessas idéias. Para medir essas variáveis nos podemos basear nos indicadores. Os indicadores são algo específico e concreto que representam algo mais abstrato ou difícil de precisar.O processo de encontrar os indicadores que permitem conhecer o comportamento das variáveis é o que chamamos operacionalização.



Alguns exemplos de trabalhos com indicadores:
Síntese de Indicadores Sociais 2002
Metodologia do Índice de Desenvolvimento Econômico

22 comentários:

Anônimo disse...

Professor e colegas:
Confesso que a última aula, sobre variáveis e indicadores, me deixou um pouco confusa em relação a meu objeto pois, à primeira vista, tenho a impressão que não os usarei em meu trabalho. Porém, como estou imersa em um mar de incertezas, novas descobertas, desconstruções e reconstruções, achei interessante a proposta do exercício de trabalho em grupo para elaborarmos indicadores. Curiosamente, fui parar num grupo onde a maioria dos companheiros também acha que não vai usar, a priori, aquelas variáveis e indicadores o que, talvez, vá tornar o exercício ainda mais instigante. Quem sabe não tenhamos surpresas nesse processo?
Prof. Alberto, uma dúvida: caso a gente não venha a utilizar, ou a utilizar pouco o recurso das variáveis e indicadores em nossas respectivas pesquisas, de que formas poderíamos dar, digamos, "validade" às nossas futuras dissertações e teses? Lembro-me que você comentou, algumas vezes, sobre o excesso de opiniões nas pesquisas de ciências sociais e, pelo que entendi, a linha de Estudos Culturais se encaixaria nesse caso. Como poderíamos fugir desse tal excesso de opiniões, ainda mais em nossa área de comunicação que, pelo que está me parecendo, é uma das mais "opináveis" e fazer uma pesquisa melhor fundamentada? Haveria alguma "bússola" que nos poderia servir de guia? Como dosar bem conceitos, teorias e "opiniões", já que nossa área está repleta delas e acho que fica meio difícil não usá-las em algum momento? Bom, não sei se estou já fugindo do tópico da aula passada, se eu estiver, me avise. Abraço! :)))

Unknown disse...

O exercício de encontrar indicadores para a nossa pesquisa pode ser muito rico. Vou tentar fazer com a minha sobre formatos televisivos. Uma dúvida que tenho é sobre quantos indicadores utilizar: acredito que o número varie de pesquisa para pesquisa, mas deve haver um mínimo. E esse critério de "indicador significativo" me parece subjetivo, nao saberia que parâmetros usar para analisar se o indicador é ou nao significativo, acho que pelo fato de minha pesquisa estar na fase inicial.
A utilização de variáveis me chamou muito a atenção. E a construção de uma taxonomia me pareceu bastante interessante, é como se fosse uma árvore genealógica do nosso tema de pesquisa.
A aula sobre variáveis e indicadores nos mostra que é preciso, cada vez mais, derrubar a barreira entre pesquisa qualitativa e quantitativa. Indicadores e variáveis sozinhos não dizem muito, é preciso uma parte qualitativa para fazer a análise, contextualizar os números, destacar as exceções à regra. Nós, pesquisadores das ciências humanas, precisamos perder o medo dos números. Como temos boa habilidade de fazer textos científicos, nossa parte quantitativa nunca será árida. É possível sempre costurá-la com boas análises e interpretações.

Unknown disse...

Caro professor e colegas;
ainda estou quebrando a cabeça na tentativa de chegar aos possíveis indicadores, mas do nosso último encontro sai com a clareza de é importante o exercício de tentar encontrá-los. O Prof. Alberto tem insistido na importância de fazermos pesquisas que possam ser retomadas por outros pesquisadores. Pesquisas, que por falta de método não morram em si mesmas e assim me convenceu de que utilizar indicadores e variáveis é um caminho metodólogico. Este mar de incertezas e descontruções a que se refere a Silvana, parece-me ser um processo natural para nós que nunca utilizamos variáveis e indicadores e agora temos que dominá-las. Lembro-me da minha orientadora no Mestrado ensinando-me a identificar, criar categorias para tentar compreender meu objeto de análise. Uma novidade para mim à época! Agora consigo perceber bem o que lembrou o Cláudio: a pesquisa quantitativa vem enriquecer a qualitativa e uma não invalida a outra.
Quanto ao número de indicadores, acho que posso ajudar o Cláudio. Pelo o que anotei na última aula o Prof. Aberto disse que sempre se deve utilizar mais de um e limitá-los a 6 ou 7, não é isso, professor? Bem, vou voltar ao exercício de criar indicadores.
Até quarta!

Anônimo disse...

Assim como os outros colegas estou tentando elaborar os indicadores que se enquadrem ao meu objeto de estudo, porém esta não é uma das mais singelas tarefas. Ainda é recente para mim o uso de métodos quantitativos na pesquisa. Confesso que fiquei intrigada com essa nova possibilidade de análise metodológica.
Foi muito válida a experiência de criarmos grupos para estabelecermos indicadores para as pesquisas de cada componente, porém a atividade mostrou também como nós (pesquisadores) estamos despreparados (ou receosos) para realizarmos trabalhos desse tipo.
Criar variáveis para medir idéias e por meio destas se chegar a indicadores que representem algo mais abstrato remete ao trabalho de destrinchar, detalhar a pesquisa, ou como explicou o Cláudio seria algo semelhante ao desenvolvimento de uma “árvore genealógica” de nossas pesquisas.
A última aula me lembrou de alguns estudos que vimos em outras disciplinas nos quais se questionava se a Comunicação era ou não ciência, justamente por ter essa característica tão qualitativa, como bem frisou a Silvana ao dizer que nossa área está repleta de opiniões. Porém não cabe aqui discutir se a Comunicação é ou não ciência. Contudo, ainda permaneceu a dúvida: a partir do momento em que as pesquisas em Comunicação passam a utilizar métodos quantitativos, esses estudos se tornam mais credíveis e deixam de ser meras opiniões?

Joyce disse...

Caro professor e colegas,

Como todos que se manifestaram até agora, também estou tendo muita dificuldade em estabelecer indicadores para meu objeto de pesquisa. Apesar de não ter muita experiência com pesquisas, acho que consigo compreender a importância destacada pelo professor para que encontremos indicadores que sejam capazes de assegurar uma forma de quantificar nosso objeto de pesquisa de modo que nossos resultados possam ser equiparados, ou melhor, comparados a pesquisas já existentes ou a outras que venham a ser realizadas no futuro. Ainda assim, tenho dificuldade em pensar a Comunicação e seus vários objetos de estudo como algo a ser medido. Aliás, considero isso um desafio para quem trabalha na área, especialmente os jornalistas ligados a redações e assessorias de imprensa. Na maior parte do tempo não pensamos no fruto de nosso trabalho como algo mensurável. Ainda assim, considero de extrema relevância a proposta do professor para que encontremos indicadores capazes de nos dar uma forma de comparar quantitativamente nossas pesquisas. Contudo, gostaria que o professor argumentasse sobre a pergunta feita pela Pollyana em relação ao aumento da credibilidade da pesquisa em razão do uso do método quantitativo. Pessoalmente, acho que a metodologia de pesquisa quantitativa é importante, mas em ciências sociais deve ser usada como um complemento para dar suporte à análise qualitativa.

Alberto de Francisco disse...

Uma visão utilitarista de minhas aulas é possível. Mas tudo conhecimento é bom...

Para todos aqueles que querem fazer um “estudo de caso”:

Comunicação, disciplina indiciária

Unknown disse...

Acho interessante dentro dessa visão não-utilitarista. Acho que no meu projeto de pesquisa não vai caber este tipo de medição. Isso, no entanto, não inviabiliza o uso destas ferramentas em outros trabalhos.

Caroline Vilhena disse...

Professor Alberto e colegas:
Saí da última aula um pouco inquieta, na tentativa de aplicar indicadores à minha pesquisa. Creio não ser possível, posto que as variáveis com que trabalho são abstratas, percebidas por meio de alguns "sintomas" (como mencionado na classe) e, portanto, dificilmente poderão ser contados ou medidos. Segundo o que eu entendi, os indicadores permitem quantificar mediante um processo de operacionalização, uma espécie de "expressões concretas" de algo abstrato. Minha dificuldade é a mesma exposta por alguns colegas (sobretudo pela Silvana, que está no mesmo grupo que eu): minha pesquisa não lida com números, nem porcentagens, e não sei até que ponto o pouco uso do recurso das variáveis e indicadores compromete, digamos, a "validade" ou "credibilidade" dos nossos trabalhos, uma vez que o "excesso de opiniões" pode torná-la mais subjetiva que empírica.
Muito Obrigada!
Até quarta!

Alberto de Francisco disse...

Por favor!!

Não usar uma técnica concreta não invalida uma pesquisa!

(Quero enseñales aquelas técnicas pouco ou nada utilizadas em Brasil, mas utilizadas em nossa área)

Bárbara de Velasco disse...

Confesso que aqui pelo Blog pude assimilar melhor nossa última aula.
Pelo que pude perceber sobre os indicadores, acredito que não os utilizarei, embora sejam uma ferramenta importante para outras pesquisas que pretendo ainda desenvolver.

Anônimo disse...

O mais interessante para mim, em nosso último encontro, foi o exercício de autonomia na pesquisa. Com as reflexões sobre variáveis e indicadores pude perceber mais concretamente o que significarão escolhas reais dentro da pesquisa e como devemos estar preparados não apenas para fazer estas escolhas, mas principalmente para defendê-las. Parece óbvio, não? Para mim e em meu processo de pesquisa, entretanto, foi “quase” uma abdução. Tenho que tomar cuidado para que este caminho não se torne uma solução “fácil” considerando meu objeto de pesquisa.

IaraBorges disse...

Da aula sobre Variáveis e Indicadores, destacaria a possibilidade de medir as idéias. Diferentemente dos colegas, acho que poderei, no meu trabalho, fazer uso do metódo quantitativo, a partir de sintomas das variáveis abstratas.
No entanto, para mim, o mais importante da aula foi a afirmação do professor de que Ciência deve ser feita em equipe. Ele sugeriu que mudemos nosso posicionamento de fazer pesquisa sozinho. Gostei muito quando ele disse que "Ciência é um prédio que não pode ser feito por alguém sozinho". A construção do conhecimento se faz aos pedaços, com inúmeras contribuições. Dentro de uma mesma pesquisa, há várias facetas que podem ser exploradas por diferentes pessoas; ao final, todas elas são agrupadas num único trabalho. Claro que quando se refere a pesquisas quantitativas o trabalho em equipe se mostra mais eficiente. No entanto, uma equipe coesa pode ser muito produtiva mesmo quando se pesquisa conceitos abstratos. Pena que não tenhamos esse posicionamento.

Katrine disse...

Alberto e colegas,
Bom, confesso que gosto da possibilidade de usar técnicas como essas na pesquisa em Comunicação. Como o Alberto disse, não é muito comum no Brasil, mas acho que pode ser útil sim. Dentro de uma pesquisa, um dos movimentos pode ser uma técnica quantitativa. Teve algumas coisas que me chamaram atenção em particular: uma foi que "não adianta fazer algo complicado e que ninguém use, mesmo que seja ótimo." Isso me pareceu importante pelo caráter de continuidade da ciência. Outra coisa foi que é "melhor muitos dados piores que alguns bons". Essa me intrigou bastante, pois nunca tinha pensado nisso antes. E, por último, que "não é preciso saber fazer tudo, mas é preciso saber que é possível ser feito". Com essa eu concordo muito, porque acho que nada pode ser menos honesto que usar ou não determinada técnica por falta de conhecê-la. Enfim, é isso.
Até amanhã!

Anônimo disse...

Professor e colegas:

Eu também fiquei confusa com relação às variáveis e aos indicadores. Em especial porque ainda não tenho o meu projeto totalmente claro na minha cabeça (embora esteja ganhando contornos mais definidos a cada aula...), o que dificulta dar sentido prático à teoria. Por enquanto, vou tentando me orientar nesse mar de novas descobertas, de desconstruções e reconstruções, como bem disse a Silvana. Vamos lá: as variáveis estão dentro dos indicadores que formam os índices, seria isso? Estou trabalhando no sentido de aprender a usar esses recursos no meu (ainda) esboço de pesquisa e acho que o exercício iniciado em aula pode ajudar muito.

cynthia rosa disse...

Prezados professor e colegas,

De fato, é muito duro pensar nesses termos de variáveis e indicadores. Na aula, tudo parece fácil, simples. Mas quando nos afastamos dali, longe da clareza e intimidade com a idéia de variáveis e indicadores que vêm do professor, confesso: sinto como se não tivesse compreendido nada, ou melhor, como se não tivesse apreendido os saberes que nos estão sendo ofertados.
O que mais me incomoda é o isolamento científico em que estamos mergulhados. A provocação que vem de nosso professor (“uma visão utilitarista de minhas aulas é possível”) reforça esse desconforto intelectual. Afinal, para avançar no conhecimento é preciso um coletivo pensante e ativo que compartilhe os saberes. Se vivemos num contexto acadêmico (o brasileiro) onde o máximo que conseguimos depreender de uma aula acerca de variáveis e indicadores é que não sabemos ao certo o que fazer e como fazer com tais elementos, temos que admitir: a jornada é longa e o horizonte, incerto. Uma vez que até os professores, muitas vezes, desconhecem ou pelo menos relevam a prática quantitativa como forte instrumento de pesquisa.
O exercício que fizemos em sala de aula foi bem interessante porque pudemos perceber que as variáveis e os indicadores não são entidades de vida própria. Por acaso, pegamos o caso de meu tema de projeto. E conforme eu explicava o que eu queria fazer, os colegas iam tentando compreender qual o fundamento teórico que justificasse escolhermos essa ou aquela variável. Fizemos a tarefa, mas em casa, retomando a atividade, comecei a desconfiar que as variáveis propostas talvez não fossem relevantes para o estudo que estou empreendendo em minha pesquisa. Percebi, então, a minha condição ainda de extrema imaturidade do pensamento quantitativo. E, sem um ambiente acadêmico que favoreça esse movimento, é fácil compreender que os cientistas e pesquisadores brasileiros têm muitos desafios pela frente no que diz respeito a dar um salto.
Tudo bem que uma boa pesquisa pode, sim, ser feita sem uma técnica concreta, como destaca o professor Alberto. Mas se admitirmos que, aqui no Brasil, pouco ou nada se utilizam essas técnicas, fica fácil deduzir que precisaremos de algumas gerações de estudo para superar a lamentável fase em que nos encontramos, dos trabalhos com “excesso de opiniões”. Característica curiosa, que se repete no chamado mercado de trabalho. Pelo menos no jornalismo brasileiro da atualidade, onde profissionais aparentemente gabaritados se afundam, inconscientes, no lamaçal das falas infundadas e tendenciosas, sem, contudo, a dignidade da assunção da própria opinião.
Enfim, seguindo a linha de raciocínio pela qual me enveredei em comentário de outra aula, o desafio para mim é construir uma nova competência de pensamento e de olhar sobre o mundo, de tal forma que, ao lidar com um problema de pesquisa, eu não seja acometida de mais um surto de “opinite” e acabe escolhendo variáveis e indicadores inadequados, mas que minha opinião, só ela, “sabia” serem variáveis e indicadores certos.


Cynthia Rosa

Anônimo disse...

Não é fácil encontrar as variáveis e indicadores mais adequados para iniciar uma pesquisa. Após a aula, fiz vários exercícios sobre isso, pensando e buscando encontrar as linhas que podem me fornecer a direção das respostas que quero encontrar. É de fato uma atividade de tentar e tentar, um exercício mesmo, mas que se torna produtivo demais à medida que nos leva a aprofundar o conhecimento sobre nosso próprio objeto de pesquisa e sobre o nosso problema de investigação.
Verônica

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Aniceto Muquinto disse...

Boa tarde caríssimos colega e professor, estou inúmeras dificuldades e bastante confuso em fazer as variáveis da minha tese, alguém pode ajudar'